quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Artigo de Opinião

Apenas Algumas Palavras

Democracia segundo Rousseau está embasada no contrato social, sustentada na vontade geral e completamente distante da corrupção. 
Para Marx a "verdadeira democracia" é inviável se está dentro dos limites de um "Estado político", pois depende da política não institucional e não formal.
Eu concordo com as duas visões de democracia e percebo que hoje no Brasil nós temos  uma democracia formal, que obriga os cidadãos a votar ameaçando-os com multas ou até prisões, bem como o regime autoritário reage com aqueles que não cumprem suas ordens.
Claro que não se restringe apenas a isso, ainda está fresco em nossa memória os casos de "mensalão", dinheiro em cuecas de políticos, desvios dos cofres públicos para "um caixa 2" que nada mais são que a temida corrupção. 
Se perguntarmos a qualquer pessoa a definição de democracia com certeza ela não saberia responder, ou mesmo teria alguma dificuldade para dar uma definição precisa sobre este termo.
Mas, se quisermos a definição de corrupção dessa mesma pessoa ela daria uma resposta, sem precisar pensar por muito tempo.
Isso porque os basileiros não vivem a democracia, a corrupção, porém, está diarimante presente na vida, no cotidiano de todos nós. 
Nessas eleições de 2010 presenciamos discursos pautados em ofensas e calúnias e pouca ênfase foi dada aos projetos de governo para os próximos quatro anos. No dia 31 de outubro seremos obrigados a votar naquele candidato menos pior. Teremos  que optar quem no mínimo não piore a situação do Brasil , pelo menos essa é a principal promessa dos dois candidatos à presidência  brasileira.
Para quem acredita em Deus o que resta é ter esperança e orar para que quem for eleito finalmente possa reger democraticamente o nosso país. E, para quem não acredita, bom, tenha esperança!!!   

Carta Pessoal

Duque de Caxias, 28 de outubro de 2010.

Marcos Jr, amigo querido.

Há tanto tempo não nos falamos que a saudade aperta forte meu peito.

Estive lembrando dos nossos momentos engraçados e bizarros do nosso tempo de escola. Nós éramos as principais vítimas de brincadeiras, lembra? O negro de drede e a franzina de cabelo crespo. 

Passamos por vários apuros, mas valeu a pena, cada vez que um ajudava o outro a fugir das crianças que nos perseguiam a nossa amizade se fortalecia mais e mais.

No último sábado fui ao cinema assistir ao filme "Tropa de Elite 2" e não parei de pensar em como você colocaria todos os defeitos possíveis para detonar esse filme.

Sinto falta até das suas chatices.

Quero lhe propor um trato: Volte ao Rio de janeiro para construirmos novos momentos e podermos rir no futuro de novas peripécias.

Aguardo ansiosamente sua resposta.

Um forte abraço coberto de beijos.
Lecy.

Charge

O termo charge é um galicismo, isto é, um empréstimo lingüístico de outra língua. Nesse caso, da língua francesa. O seu significado carga, representa um ataque onde a realidade é reapresentada com o auxílio de imagens e palavras, ou em alguns casos com somente imagens.

Charge é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos. Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.

O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.

Charge é uma ilustração cômica que satiriza de forma crítica os acontecimentos sociais e políticos. Embora seja importante numa charge o seu conteúdo humorístico, ela é feita ainda à mão para preservar seu valor artístico, podendo ser montada ou retocada por computador.

O gênero charge articula harmoniosamente as duas linguagens – a verbal e a não-verbal. Ela demonstra que o sentido dele é construído na oscilação entre o já-dito e o não-dito. Propõe-se usar esse sentido na sala de aula, como opção viável para o ensino da leitura e da escrita da língua portuguesa.



A interpretação da charge por um leitor requer dele o conhecimento de aspectos lingüísticos e não-lingüísticos. Desse modo, a interpretação passa também pelos modelos prévios de mundo que o leitor conhece. O leitor deve ver a charge com o portador de uma intenção comunicativa e entenda a escolha do autor como marcas dessa intenção.

Diferença entre Caricatura, Cartum e Charge:

1- Caricatura é um retrato cômico de uma pessoa, salientando seus traços peculiares e marcantes. A arte da caricatura consiste em retratar uma pessoa ou um objeto de forma bem-humorada, não necessariamente pejorativa. Trata-se de uma representação de pessoas de forma (muito ou pouco, dependendo do
artista) exagerada, na tentativa de se obter efeitos cômicos. A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de alguém.
 
A caricatura é, portanto, a interpretação artística particular de cada caricaturista, seu modo peculiar de enxergar uma pessoa ou objeto.


2- O Cartum ou cartoon , ao contrário da charge, relata um fato universal que não depende do contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mal, são frequentemente explorados em cartuns. São temas que podem
ser entendidos em qualquer parte do mundo por diferentes culturas em diferentes épocas. É comum vermos a ausência de textos em cartuns. São os chamados
cartuns pantomímicos ou cartuns mudos
onde a idéia é representada somente pela expressão dos personagens no desenho sem que seja necessário o emprego de texto como suporte.

Contudo, uma simples definição não é o suficiente para citarmos todas as características dessa forma de expressão mas, como base, é importante fazermos essa diferenciação entre as formas de manifestação da linguagem caricatural.


3- A charge um fato ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado contexto cultural, econômico e social específico e que depende do conhecimento desses fatores para ser entendida. Fora desse contexto ela provavelmente perderá sua força comunicativa, portanto é perecível.
Justamente por conta desta característica, a charge tem um papel
importantíssimo como registro histórico.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Gêneros Textuais: Definição e principais características

 Pesquisa feita em dupla com Vanessa Cardoso
Gêneros Textuais
Definição
 


Os gêneros textuais são os textos materializados em situações comunicativas recorrentes, encontrados em nossa vida diária e apresentam padrões sócio-históricos característicos, ou seja, são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. Definidos por composições funcionais, objetivos anunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, instituições e técnicas.
Ao contrário dos tipos textuais, os gêneros possuem número ilimitado, enquanto os tipos possuem cerca de meia dúzia de categorias: narração, argumentação, exposição, desccrição, injunção.  Um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Um tipo textual está contido num gênero e nunca ao contrário. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas, e assim por diante, sem perder sua funcionalidade.


Alguns Exemplos
Telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalítica, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, inquérito policial, reseha, edital do concurso, piada conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante.
Como pode ser observado com esses exemplos, os gêneros são formas textuais escritas ou orais bastantes estáveis histórica e socialmente situadas. Caracterizados como eventos textuais altamente maleáveis dinâmicos e plásticos.


Definição de Suporte


Suporte de um gênero é um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto.
Pode-se dizer que suporte de um gênero é uma superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto.
O suporte pode ser até um pedaço de papel de pão para um bilhete, ou uma carta impessoal, mas não poderia servir de suporte para um inquérito policial, por exemplo.


Exemplos de Suportes Convencionais
    • Livro;
    • Jornal (diário);
    • Revistas (semanal/ mensal);
    • Revista Científica (boletim, anais);
    • Rádio
    • telefone
    • Televisão
    • Quadro de avisos
    • Outdoor   

 Exemplos de Suportes Acidentais

    • Embalagem- rótulo, receita breve, bula de remédio
    • Pára-choques e Pára-lamas de caminhão
    • Roupas
    • Corpo Humano- tatuagens ou de protestos em ocasiões de protesto
    • Paredes- um quadro de avisos que é um suporte de gêneros
    • Muros